quinta-feira, 15 de abril de 2010

Que expliquem a Física e a Química...

Vejo madeira envernizada e monocromática em forma de objetos e não há espaço para mais nada. É tudo madeira. Estantes, mesas e poltronas me rodeiam e compõem a minha solidão. Madeira outrora árvore, tronco e raiz agora se reduz a gavetas e segredos. Os materiais transformados, produtos de algo que já foi essência, não me dizem nada; tento, mas não consigo comunicação. Choro e me sinto como a madeira em mutação. Em algum momento deixei de ser um corpo íntegro, me reparti em pedaços, e uma parte de mim se envernizou.
Fria e inanimada, desejo voltar a ser terra, tronco, mas só encontro em mim madeira cortada. Menos mal que nada se perde e tudo se transforma. Apostarei a minha fé na ciência pra tentar resgatar a natureza em mim devastada.

Emilly Melissa

Faz-me pulsar. Levitar, tocar o más allá. Com você é sempre bom, incomparável.
O encontro será, será. E se vc quiser voar, voe. Vou de avioneta. Sempre detrás. Fazendo a segurança, esticando a boba amiga mão, pronta pra te segurar no caso de que você caia ou de vida (divida) ; ou de amor.

Emilly Melisa, hierba relajante y buena para el corazón.

Farei um chá de nós. Reações adversas: versos provocados, tierras untadas, e o silêncio que precede. O quê? A new reality, a box of possibilities, o olhar que busca e que se encontra no chá de nós.