quarta-feira, 29 de abril de 2009

Quando seca a poesia o que resta é perversão - a melhor possível.

Eu tenho vontade de invadir seu apartamento, apontar uma arma para sua cabeça e lhe obrigar a me chupar. Fazer-lhe refém sexual até o dia em que privar-lhe de liberdade ou de escolha já não seja mais capaz de me dar prazer. Far-lhe-ia sangrar a cada dia, comeria o seu rabo, e te obrigaria a me comer bem comida simulando bem o amor. Eu só não seria capaz de lhe matar, não porque me sobre alguma moral ou porque ainda exista coração; só não me faria assassina porque se lhe mato morre também a palavra, e eu posso ser tudo, mas, toda a perversão que existe em mim ainda não me permite ser suicida.

2 comentários:

Naty disse...

Dificil escrever pervesão sem barecer baixo e barato...congratulations.

Danilo Augusto disse...

"Muito burro é quem se mata"